Um grande abraço a todos do recinto !
Caminho sobre elas,
Pontos de luz
Sem voltagem palpável.
Um andarilho tão impossível
Quanto absolutamente palatável,
Um pescador que deduz
O absurdo das selas
No cavalo alado
Das sãs seqüelas
Irreproduzíveis,
Tanto quanto extraordinárias,
As experiências místicas
Das sensações visionárias,
Absolutamente indescritíveis;
O anzol que reluz
O impossível das velas
Nos campos de vento
Do pó das estrelas,
Inimagináveis
Tanto quanto factíveis –
O cosmo.
(Aos 02 de agosto de 2006, poema integrante do livreto "Lanterna Mágica", lançado em 2006)
7 comentários:
É bem bonito, Isaac. A adjetivação toda dá o ar de um deslumbramento puro, como o da infância. A poesia é bonita, singela.
O desenho é seu?
Eis o marujo Isaac conduzindo sua nau voadora.
Cavalo-alado sem sela.
O poema tem vestes de uma paisagem onírica,surrealista
de sonho atemporal medievo-espacial.
Um vôo que a poesia nos permite, onde esse impossível e fantástico se torna real.
victor, o desenho é meu, sim. mas mais antigo que o poema e, curiosamente, vestiu-lhe bem. abraços
Caramba, gosto e muito! O poema todo é uma viagem lúdica de dar água na boca. Ótimo tempo e construção!
abraços!!
ótima descrição dos cósmo!
abçs!
"Das sensações visionárias,
Absolutamente indescritíveis;"
Gostei, *-*
e confesso até, estar meio sem palavras
por isso termino com...
Encantada
Isaac, você acerta. Poema pra ler em voz alta. Pra lembrar que não é só música que se escuta.
Todos os sons numa sonfonia poética.
Tá tudo muito lúcido e lúdico e isso é fantástico, essa díade é doida e linda, né.
Preciso ler mais.
Postar um comentário