O componente é parte do composto
o impotente aceita o que lhe é imposto
o indigente quase nunca vê seu rosto
o inteligente não discute sobre gosto.
Para uns, o demente tem o pensamento tosco,
para outros, a mente é um brilho fosco.
Eterna contradição.
Cérebro se alimenta de ilusão.
Por isso precisamos dormir.
Pra deixar o inconsciente fazer a janta,
com os restos mortais de idéias,
que morreram na praia, irrealizáveis.
Arremessadas de seus barcos
durante um violento brainstorm.
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
9 comentários:
Legal, Pedro! Adorei a última estrofe! E o estilo repentista dos primeiros é uma tentação na qual sempre caio. Como um brainstorm... hehehehe. E que bom que vc tá no Zinabre!
Uhul!!!
Mano, saudade d asua cara de tõ sabendo.
Bem vindo viu!
Gostei da coisa de mural de variedades do desenho. Tem uma turma nessa por aqui. Tem que trocar as figuritas. E o poema é jóia. Poema piada de rima. Que legal isso, né?
Deve funcionar falando.
Fica em paz. Vamos falando.
hahaha
legal heyk, saudades dos embates filosoficos.
eu e o joe precisamos pagar uma visita ai no rio qlqer feriado desses.
po, que bom q gostaram, postei uns versos antigos, bem simples.
proximo post acho q vou tentar algo mais ousado.
grande abraço
muito bom cara, gostei também... bem rimadinho mas gostoso, pequeno de tamanho e grande de significado!tem um lugar misterioso que é legal também... e o desenho é um mundinho né... Valeu!
Olá Pedro confesso que a repetição das rimas do primeiros versos me causou uma certa resistência à leitura, dá uma truncada no poema. a segunda parte do poema tem mais força , um violento brainstorn:
o sono é o nosso navegar por uma loucura permitida.
E com direito a ilustração natalina.
abraço e até.
bom demais pedrão.
to contente e orgulhoso do desenho, demais msm.
que beleza!
um grande abraço.
Mto manero,
A última estrofe é perfeita!
no começo ele vem com mais consistência, num ritmo bastante claro - e quando chega na parte do inconsciente fecha como que numa preciosa e inesperada análise, que propõe ao leitor.
pedro, mto maneiro esse poema !
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