Permaneço imóvel
Em silêncio profundo
Entre grandes monumentos;
Montanhas.
Firme lago me espalho
Com a solidez de um espelho d'agua.
A frente, fronte instável, mutante
Onde ventos se transformam...
Há tormentas à beira mar
Quebram-se as ondas
Inesgotáveis
--lua cheia--
Sentimentos passageiros.
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
2 comentários:
Quando você acerta, você acerta mesmo, Leon. Volto pra falar mais.
Beijo.
como sempre, com alguma coisa sua, lembro d alguma coisa minha.
a imagem q me veio enquanto eu lia, foi, d cara, qdo eu morava em maceió. sei lá, 16 anos, há três anos. costumava sair da parte alta da cidade, aos sábados, sozinha, pra sentar à beira mar, molhar os pés na água, desagasalhada, sentir o vento forte salgado pernas e rosto e braços...
d costas para os prédios, sentava na areia, de frente pro marzão, ouvia o som pesado das ondas e depois colocava os fones no ouvido com as músicas q eu gostava naqele momento. normalmente pearl jam, los hermanos.... rsrsrsrsrs
angústia à toda e eu ali, qieta, d costas pros prédios, d frente pro mar.
lembrei dum trecho d uma música do pearl jam, q eu me emocionava mto qdo ouvia, tb, nestes momentos d beira mar: givem to fly, aí em baixo um trecho.
"Sozinho num corredor, esperando, trancado
Ele saiu de lá, correu por centenas de milhas
Foi até o oceano
O vento se levantou, colocando-o de joelhos
Uma onda surgiu quebrando como um murro no queixo
Entregando-lhe asas, 'ei, olhe para mim agora...'
Braços bem abertos tendo o mar como chão
Ele está voando!
Inteiro! (...)"
bjo, menino! mto feliz pelo texto e para ond ele me levou, o q me fez lembrar....
té!
Postar um comentário