5.10.10


o olhar é uma máquina do tempo.

estar sentado
ao léu do ócio
é uma bomba

E
só de saber
que sonhos
              passam

explodem frames quânticos

2 comentários:

Victor Meira disse...

Começou morno, confesso que achei isso... Mas já na segunda estrofe o poema ficou colorido com a bomba, e o verso final joga frames lindos pra todo lado, harmoniza o todo. Legal, tulio, é um poema progressivo, haha.

Leo Curcino disse...

fiuquei aqui pensando na razão da mudança de fonte do último verso. um poema gostoso de ler e, aparentemente, cheio de significados misteriosos.