o olhar é uma máquina do tempo.
estar sentado
ao léu do ócio
é uma bomba
E
só de saber
que sonhos
passam
explodem frames quânticos
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
2 comentários:
Começou morno, confesso que achei isso... Mas já na segunda estrofe o poema ficou colorido com a bomba, e o verso final joga frames lindos pra todo lado, harmoniza o todo. Legal, tulio, é um poema progressivo, haha.
fiuquei aqui pensando na razão da mudança de fonte do último verso. um poema gostoso de ler e, aparentemente, cheio de significados misteriosos.
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