o olhar é uma máquina do tempo.
estar sentado
ao léu do ócio
é uma bomba
E
só de saber
que sonhos
passam
explodem frames quânticos
Visceral
-
Tateio no escuro, encontro tua boca –
(É rouca, tua voz...) e meu membro duro
Palpita e, pedra do tesão mais puro,
Pede, das tuas taras, a mais louca.
Te...
2 comentários:
Começou morno, confesso que achei isso... Mas já na segunda estrofe o poema ficou colorido com a bomba, e o verso final joga frames lindos pra todo lado, harmoniza o todo. Legal, tulio, é um poema progressivo, haha.
fiuquei aqui pensando na razão da mudança de fonte do último verso. um poema gostoso de ler e, aparentemente, cheio de significados misteriosos.
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