Oxum banhou-se nos braços de Xangô,
E o céu clareou
Fui sua filha
Em palmares
Beijei seu pé roxo de terra
Fértil
Dancei com saía cru
Pra Zumbi sorrir, quizomba.
Culto santo
Quilombo, kilombo, ochilombo
Na língua nobre dos Bantos.
Hoje é dia de banzo
De palmares, seus ares.
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
4 comentários:
O passado toma ares e cores de presente e me impregna de cultura negra e me transporta para as suas festas ritualísticas que varam luas cheias...
Este seu poeminha despretensioso é uma delícia Carina!
Beijo
Uma pergunta, o banzo é triste, não é?
sim, o banzo é a saudade, q mata de tão profunda...
olha,
eu sei que eu adoro afro samba.
mas não gosto de homenagem. e falei pra carina que todo mundo que quer dar uma de descolado fala em yoruba por aqui. Então tô um pouco cansado do vocabulário.
não me atraiu por isso. e vc sabe, num sou teórico, sou amante, se amei amei, se não amei me canta de novo.
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