13.12.10

acabar é.

Ontem, dez e alguma coisa da noite, cheguei à minha cidade de criação. Mochila, bolsa, caixa com os livros - pretendo lançar o livro aqui. Fiquei meia hora sentado no banco da rodoviária, carlton red, carros de ex-colegas de escola passando, uns gordos, outras casadas, vida mansa de praça e coreto.
Agora, depois de ter falado de racismo, de educação brasileira, dos romances de estação, conversar sobre essas e outras com minha mãe, coroa joia que poderia se reunir conosco em qualquer mesa, to ouvindo a rádio a cidade, rádio cabocla, indico, é legal saber o que coça prazer nos ouvidos do carrossel caipira.
É vida de pintinho do vizinho entrando no quintal e ciscando do lado dos cachorros, que não tão nem aí pros penosinhos. Falando na cachorrada, ontem fiquei de mestre caçador, dando as direções pra eles acharem um ratinho que tava pra lá e pra cá, enquanto eu e a mãe conversávamos.
Agora é coisa de passear por aí, contar alguns absurdos pra conhecidos locais, gente que fez parte da vida entre uma escola e outra, companheiros da noite, colegas de pista. Convidar gente pra sexta-feira.
Ah, em assuntos de final de ano, aceito assuntos, rumos, papos, livros, mapas, qualquer coisa que encaminhe as férias e o ano que vem.

2 comentários:

Victor Meira disse...

Beleza, rolê chuchu, mano.

Leo Curcino disse...

essa sensação de estar de volta às origens é bacana. a sensação de nolstagia bate forte. não é difícil ficar tentado a ficar.