15.12.10

Orações germânicas, alemonas di manos:

E que me perdoem os que não me entenderam bem, eu, com essas trincheiras e barragens, aos pulos, também atacando nas rajadas, gorjeadeiras e berloquesautomáticos, nas meias igrejas, assim seguindo, espalmando-me. É que pra evitar a força de paz na minha pescaritinha, aos lances de escada, suburbanei em lata as minhas verdades. Vala! Exgotadicção. As tais que já saem sozinhas ficam por conta de algum revide; e que dizem bobo, de ir até psiquiátrica, a medir seu moderado.

Do Rolandinho seu chão, sem tomar bolos nas mãos: – O um candidato de caô me oferece um cãozinho da ninhada colerinha azul e eu disse pra ele que aqui já tem muito cocô nas rua, não cata nem casa assinar. Ai, um sonho: que eu pudesse usar barato assim e ainda levasse ganha a minha penteadeira vinte e duas polegadas de plástico, tão atoamente. Assim. Encaixá-la na minha risada de bife e nunca mais parar de largar dedo, e já, daisy-desiresidenciá I & II, curiózão de osso assim...

Se mirar encima então, já viu. Dar um saborinho neste caldo de sangue, cá nas nossas piscinas. Afresquejar quente quem passa-benção. Se bobear, negro, sim. Consciente-se. Papai do céu, mais pra mais, inda há de acabar com todos de uma mão só. Fedendo a germânico.

Rod Britto, dezembro de 2010 - gratoporlembrar@gmail.com

Coincidência, vale comentar na dobra do mês de bobeira, que no mês passado antes da invasão ao complexo do alemão, Rio de Janeiro, eles ajustando off loco num programa de tv, eu cá pingente da nossa janela com o mundo postara a Gangue do Tanque (2002), também do Rio mas a meio imaginária, e que humildemente tenta expressar essa coisa quase forçada de, sem outra, se ver solto por aí, dolando, embromando ou em grupo, molecada, a qualquer susto ou chamada avoenga, proscrita e assim livre; até que do desajuste inicial, elencando abusivo e encantatoriamente, evolua e crie e recrie quadrilhas fortes de seres humanos e arriscáveis quem sabe nos facultativos buracos da glebal lei, separada do saco. Cultura. Com isso não quis dizer simplesmente da materialidade das coisas, que urge em muita coisa, muito menos desse tipo agora de acompanhamento explorador-midiático que se lhes impõem; é antes a forma de participação, sim; ou era antes e depois sempre simples demais. Como nas sociedades evolutivas e renascentes antigas, arrasadas, defeituosas, pobres, que no intuito de serem próprias, de crescerem, de se modernizarem, não precisaram mais se deformar para causar algo, além de não se ajoelharem para pedir coisa como se um voto de humilhados, grava, nunca tivemos isso ou aquilo antes de vocês, não é verdade, é pedir mais, sendo pouco, se honesto és! – se sua verdade era sua luta diáfana, diária. Mas o que fazer a não ser pensar e refletir: fato, eles lá são mesmo monstruosos de fortes, regra hoje. Mas dignidade não é coisa a aparecer imprensada. Agora, no Bairro do Alemão, militarizar ainda que assistencial e socialmente; mas como?! Ministrar! O lado bom, sim. Mas daqui vai a massagem: Fosse deixar animar, sem fazer tanta diferença, o dele ou o seu. Apelidar cravocultural. Manter segredos. Coletivizar ali sem equipamentos na boca. Forrar com artes e humanidades, responder livre, estimar-se sem as coleiras das câmeras, ao menos isso, que capacidade e moral de trabalho, livre, é barraco ininvadível. Entender instintivo o quê; botar pra se divertir verdadeiramente, folgar, empolgar, e assim prevenir dos assaltos grosseiros repentinos, os covardes e os assassinos de pobres, dominadores, neocolonizadores que precisam de súditos a cada novo tempo que eles estipulem, sem mudança de efeito nas receitas. Não dividirão nada, correm é risco sempre; por isso a crítica e não precisaria de muito para uma defesa espiritual da parte dos atingidos: é mais aos que cederam, baixaram a cabeça, revelaram o jogo deixando-se movimentar. Esse o meu depoimento, o pergaminho, da minha suspeita boa educação, du relaxado coração. E longe as armas de aniquilamento, chamem-se ou não de os tanques ou transparentes cavalos de tróia.

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