Dos dedos e do barro
surge uma cabeça.
Rechaço de assopro.
O ar é grosso
a crina
o crivo
e o escorço.
O par de peitos conversa ranhura.
Coxas de alimentar rebentos
.............volume certo para o repouso.
Cordão trançado.
O desejo se faz do tamanho da fome.
Do tornozelo
até subir ao fosso.
Lírica
canta um anseio de vôo
que a leve
calmamente
............para o cais de um outro porto.
do livro Fragmentos do Imaginário
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
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