13.9.10

Livro à bolonhesa, señor? 06|10|10 - 18hrs

Livro a bolonhesa é um plano antimofo, um chamado à ocupação das bibliotecas, para tentar tirar delas o sobrenome Silêncio. Lugar de livro não é na prateleira e biblioteca é lugar de barulho. Uma quarta-feira por mês, sem cerimônias, sem academicismo, numa perspectiva popular, o plano é fazer dos livros itens do itinerário de prazer da juventude, como o cinema, o bar e a balada. Para começar na Tijuca o embrião de um polo de pensamento autônomo, não engessado e horizontal.

A cada encontro autores, editores, atores de políticas para livro e leitura, e coletivos artísticos farão debates, oficinas e lançamentos de seus livros, pensando possibilidades de inserção do livro na vida cotidiana. O público é convidado a participar, intervir e implodir o encontro caso se faça necessário. Será que o livro ainda serve para alguma coisa? Venham para decidir.

A curdoria e produção da bagunça é por minha conta. O nome do projeto, foi sugerido pelo Philippe Bacana, que também assina a montagem da obra que virou o cartaz dos encontros, a foto é da Helena Marc e design do Victor Meira.

PROGRAMAÇÃO

18hrs Debate:

Eduardo Coelho: Escritor e editor da Azougue Editorial, ex-editor da Língua Geral e chefe do Arquivo Museu de Literatura Brasileira da Casa de Rui Barbosa.

Anderson Fonseca: Escritor e editor do Selo Orpheu da Editora Multifoco, editora jovem que atua também como gravadora e casa noturna.

Domingos Guimarães: Poeta e artista visual, curador do CEP20000, e integrante do coletivo literário Sete Novos.

19hrs Oficina:

Os Sete Novos: Formado por Domingos Guimaraens, Mariano Marovatto e Augusto Guimaraens, atua com a publicação de livros, intervenções urbanas e produção de vídeos e curadoria do CEP20000. Lançou o livro Amoramérica (A 7letras), em 2008.

20hrs Lançamentos:

Esculpir a luz (editora Cozinha experimental) de M. R. Mello, livro de poemas de estreia dos dois jovens, a jovem editora e o jovem autor, Marcelo, curitibano, de 26 anos, atua também como editor ao lado de Germano Weiss na Cozinha experimental, que edita e monta seus próprios livros e cadernos ousados manualmente.

Livro do quase invisível (P55 Edições), segundo livro da baiana Karina Rabinovitz, que além de escrever, também intervém com seus poemas pelas ruas de Salvador e do Brasil, além de já ter sidop premiada com alguns de seus vídeo poemas. Livro do quase invisível faz parte da coleções cartas baianas.



Vejam mais sobre:
Livro à bolonhesa, por philippe bacana
Livro à bolonhesa, no overlei
Livro à bolonhesa, no entre águas

5 comentários:

Isaac Frederico disse...

Boa às veras essa iniciativa, a discussão é válida, a ocupação do espaço mais ainda.

O tema é polêmico e é aí que reside a oportunidade de crescimento e movimento.

Mas a boa não é ficar aqui falando e sim conferir lá, ao vivo.
Pretendo já estar de volta ao Rio em outubro e, assim sendo, participar da "macarronada".

william galdino disse...

Grande iniciativa Heyk, estarei lá.

Heyk disse...

galeras, não têm ideia de como fico feliz quando alguém diz: massa, eu vou!

sabem porque: a maioria me diz assim: ah, que legal, bem podia ser no sesc copacabana, né?

rs! a imobilidade no rio é cognitiva, não física. pras pessoas é imposível andar 15min em direção à zona norte, só se anda ao sul, e avante!

rs.

Guto Leite disse...

Queria engrossar o molho com "sensacional, eu vou", mas estou a uns 1.500 km da festa e sem a perspectiva de chegada do poeta Issac... Então engrosso meio molho, sensacional, dom Heyk! Muito legal mesmo! Espero que lote o banquete!

Rachel Souza disse...

Ótimo!Ótimo!
Fiquei bem feliz! Que bom que é num Sesc regional da Zona Norte, ainda que Tijuca seja o último grito ao norte a ponto de quase não ser.rs
Produzamos! Circulemos o e no subúrbio! Amén.