Quando o canto é choro
Quando o verso é prosa
O sol então amarela
O vermelho rosa
Quando o conto é reza
Quando a fome é sede
O menino tagarela
A madame escova os dentes
O que sobrou o lixo come,
O bicho sacia a fome
Bicho homem, bicho grilo
Quando o canto é doce,
O estômago desconfia
Dura pouca essa alegria.
Visceral
-
Tateio no escuro, encontro tua boca –
(É rouca, tua voz...) e meu membro duro
Palpita e, pedra do tesão mais puro,
Pede, das tuas taras, a mais louca.
Te...
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