(Mesquita em Esfahan, Irã)
Eis a chave de fenda, amigo.
A bitola do teu peito,
A mudança de conceito,
Uma ferramenta sóbria,
Conserta-te óbvia,
Atende-te, feito.
O hidráulico coração
Diz-te tanto,
Por que não ouves,
Que fazes que somes ?
O suado rosto, tenso,
Um medo imenso,
Uma diarréia desidratante,
Teu processo errante,
Teus cigarros na banca,
Tua banca indecente;
Sai daí, tou contigo,
Te ponho uma toalha molhada
Na testa inchada,
A febre demente,
O corpo débil sente,
A flama acetilênica
Do conserto urgente.
(Do livreto Yangon, lançado em outubro de 2009)
Visceral
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Tateio no escuro, encontro tua boca –
(É rouca, tua voz...) e meu membro duro
Palpita e, pedra do tesão mais puro,
Pede, das tuas taras, a mais louca.
Te...
Um comentário:
E aí marujo.
O devir sempre presente em seus versos,e a mudança continua sendo a melhor ferramenta.
Abraço.
P.S já estás pelo Rio?
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