De súbito passando dos poemas maiores para os menores, proponho o papo sobre este pequeno caco de lírico, que termina quase quando começa, que queria viver no eco, se pudesse (também do "zero uma"). Abraços! E arte!
modernidade
sá-carneiro suicidou-se
por não se o pôr
pessoa também teria se matado
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
2 comentários:
Recitado, modernidade deve pregar uma bela peça no verso do meio.
Fui ler sobre a morte do Sá e me deparei com:
"Sá-Carneiro entrou numa cada vez maior angústia, que viria a conduzi-lo ao seu suicídio prematuro"
Fiquei pensando se há coisa como "suicídio maduro" (perdão pela digressão).
Questão fatal a do "se" na vida do poeta. Se mata? Não sei.
Obrigado pelo comentário, querido, e cá vou defender que todo suicídio vem em sua hora precisa, hehehe. Grande abraço!
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