27.7.10

modernidade

De súbito passando dos poemas maiores para os menores, proponho o papo sobre este pequeno caco de lírico, que termina quase quando começa, que queria viver no eco, se pudesse (também do "zero uma"). Abraços! E arte!

modernidade

sá-carneiro suicidou-se
por não se o pôr
pessoa também teria se matado

2 comentários:

Victor Meira disse...

Recitado, modernidade deve pregar uma bela peça no verso do meio.

Fui ler sobre a morte do Sá e me deparei com:

"Sá-Carneiro entrou numa cada vez maior angústia, que viria a conduzi-lo ao seu suicídio prematuro"

Fiquei pensando se há coisa como "suicídio maduro" (perdão pela digressão).

Questão fatal a do "se" na vida do poeta. Se mata? Não sei.

Guto Leite disse...

Obrigado pelo comentário, querido, e cá vou defender que todo suicídio vem em sua hora precisa, hehehe. Grande abraço!