O mundo se cansou dos ídolos,
Se cansou dos astros e dos gênios
Não há mais lugar para deuses
Não há lugar para os famintos,
Os loucos e humilhados
Esconda o seu desespero
Engula o choro e cuspa fora
Ensgasque com seu medo e
Finja que foi comida mal digerida
Chute as pedras, pule os buracos,
Aproveite um segundo mais feliz
O leão que sempre cavalguei
Ficou prá trás, se perdeu
O leão que sempre me defendeu
Ficou pra trás, se perdeu.
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
Um comentário:
Esses versos sao letra de musicalidade, ne?
O final me deu essa impressao...
O poema tocou nuns pontos concretos muito interessantes, como "fingir que eh comida mal digerida"... Muito bom. Gostei mais pelo conteudo que pelo padrao poetico, propriamente dito.
Amigos, me desculpem a ausencia de acentos, prossigo em paises sem tangencia com o idiomas portugues.
Abracos, Leo!
Postar um comentário