Salve, meus caros. Trago hoje mais um poema, dessa vez sem comentários próprios, porque acho que a dinâmica não funcionou lá tão bem, confere? Obviamente, críticas, comentários ou quaisquer palavras a respeito são sempre muito bem-vindas. Um grande abraço a todos. Arte e luta, sobretudo!
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
5 comentários:
Coisa linda sua poesia suave. Suave espanha. As estrofes tem desenvoltura, desenrolam caminhando com elegância e tranquilidade, Guto. A última estrofe é uma delícia, cara.
Os objetos como que despertados / amaram-se os objetos / como que despertados amaram-se / os objetos amaram-se
Dá vontade de cantar isso. A repetição dá vida aos objetos, é ótimo.
Enfim, gosto muito da narrativa, da história contada. Muito bonito, mano.
Concordo com Victor. É música pura sua poesia.
Ela é de uma fluidez que passa rápidamente por nós. Se fosse em um livro, viraria a página esperando por mais uma estrofe que sei que nunca estaria ali.
abs
Ah, Guto. Solta uns comentários próprios sim. Conversa com a gente sobre o teu escrito. Gosto muito dele.
Abraços!
Tambem gosto muito deste poema, de uma suavidade e musicalidade muitos gostosas!
Eh interessante sempre perceber onde um poema pode nos levar.
Abracos, Gutao !
É, meu povo.
Tenho de dizer, e aproveitar a instância pra agradecer também. Esse eu li já no papel. Guto, brigado pelo livro.Tá muito bonito, e espero ser gente o suficiente pra falar dele aqui e acolá, tô muito impressionado.
Li esse poema no 426, indo pra tijuca, num trânsito desgraçado naquelas quebradas que o ônibus quebra ali depois do Catumbi. Eu fiquei bobo. É a primeira revolução das coisas. E o resultado dela é um mundo sem teatro mágico. Que maravilha.
Olha, perdoa a figura que usei. O poema é fantástico, guto. E o livro tá bonito de verdade. TÕ estragando ele aos poucos, porque livro bom é pra carregar na mochila uns meses, mostrar pro povo.
Disse pra alguns já, pela primeira vez na vida, ao ler um contemporâneo fiquei com vergonha por falar por aí que sou poeta.
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