Desinvesti o sobretudo,
Desisquei o relógio
..da armadilha de sempre,
Descalcei o calçado,
Desjejuei o jantar,
Descriminalizei o sofá,
Descometi os planos.
Descredenciei o dever –
Primeiro o direito !
Des – a porra toda – izar
...E apagar.
(Aos 5 de outubro de 2009)
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
Um comentário:
Tentando desler
li a porra toda...
Ah, o dever!
Não sei. Tenho a impressão de que me imponho deveres que entram em sinergia com as minhas vontades, ambições e êxtases...
Existe transubstanciação do dever pro direito?
Gosto demais, Isaac!
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