É curioso, Pedrão. A expressão do garoto famélico tem um quê de sarcasmo, ou de ironia. Tem um sorrisinho suspeito, meio monalisa, acho. Ele parece tirar vantagem do contemplador.
Pode ser que a miséria se vingue da sociedade por meio da arte.
Surgido em meados de 2007, o blog-revista propõe a troca de ideias, a arte e a discussão como meios de pensar constantemente a atividade do artista no nosso tempo.
Philippe Bacana
Artista plástico e desenhista por osmose.
Leo Curcino
Alguém de espírito inquietante,
Caco Pontes
Vulgo Don Caco. Quando rola boa ideia, assina embaixo.
Tulio Malaspina
O infinito nulo de tudo.
Rod Britto
Atual e espontaneamente, ou nada político, entrega-se a movimentos de direitos e defeitos nas minorias, como pelas maiorias soltas na cidade maravilhosa. Como o ar, dir-se-ia, naturalmente: por observações, indagações e abstrações da arte.
Heyk Pimenta
Poeta, camelô, canalha e migrante. Escutando o que as formigas riem.
Rachel Souza
Carioca, sinistra e contista. Publicou Retalhos, pela editora multifoco, e dentre outros parangolés se desdobra em produção cultural, planos maquiavélicos e sonhos lindos.
Arthus Fochi
Folclorista, é integrante do Sete Senderos, publicou entre outros Cartas Não Entregues e Chão.
Karina Rabinovitz
pela areia da praia, andando em nuvens
Victor Meira
Morador de 17 casas no tempo.
Guto Leite
Poeta, cantor, compositor, roteirista, argumentista, dramaturgo, contista e romancista ainda inédito. Linguista pela Unicamp, especialista e mestrando em Literatura Brasileira pela UFRGS.
Perdão
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Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
Não Vire as Costas, Estou Falando com Você
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ah, a poesia! oh, a poesia!
"que belo a cor do rouxinol
o canto da cotovia
na charneca florida
a cor do arrebol"
escreve o poeta em sua última antologia
–...
Cachorrio
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Projeto de pedrão guimarães com participação da casadalapa e aliados. Julio
Dojcsar + silvana marcondes + Pedro Guimarães Iskor + Hideki Nomies + Raul
Z...
#4 – A dor de Tulipa
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– E aí, mano, como cê tá? – E aí, Medrado. – Tulipa soou desanimado,
evasivo. – Tá indo aonde? – não houve resposta. Medrado se incomodou. –
Onde arranjou ...
5 comentários:
bom stencil!
Obrigado Rachel, adorei seu último texto tbm!!!
muito legal!mandou ben.
É curioso, Pedrão. A expressão do garoto famélico tem um quê de sarcasmo, ou de ironia. Tem um sorrisinho suspeito, meio monalisa, acho. Ele parece tirar vantagem do contemplador.
Pode ser que a miséria se vingue da sociedade por meio da arte.
bacana
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