A era abandona o muro
Com o coração entregue à bailarina
Falta d’água que só o sol sacia
Ela instaurou-o no bailado
Enquanto ele batia
A explosão do romã
sob o sorriso na graviola madura
inventada mirante
inventada farol
inventada rosa dos ventos
ela foi tábua dos experimentos
de segundos por vidas
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
2 comentários:
Toda era pula o muro, ou o tempo pararia... Nem sempre é por sóis causticantes... Pode ser por falta de sua luz, no abandono de uma sombra sem brilho, sem nutrição... Mas enfim, o mesmo sol que fustiga, também se justifica com bandejas de romãs...
Mas o fato é que com faróis, farofas ou lusco-fuscos, as trepadeiras continuam experimentando...
Então você se entregou? Se entregou a um experimento de segundos? Largou uma vida toda pela explosão do romã?
Heeeeeyk-
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