13.7.09

o azul único

A era abandona o muro
Com o coração entregue à bailarina
Falta d’água que só o sol sacia
Ela instaurou-o no bailado
Enquanto ele batia

A explosão do romã
sob o sorriso na graviola madura

inventada mirante
inventada farol
inventada rosa dos ventos

ela foi tábua dos experimentos
de segundos por vidas

2 comentários:

Lírica disse...

Toda era pula o muro, ou o tempo pararia... Nem sempre é por sóis causticantes... Pode ser por falta de sua luz, no abandono de uma sombra sem brilho, sem nutrição... Mas enfim, o mesmo sol que fustiga, também se justifica com bandejas de romãs...
Mas o fato é que com faróis, farofas ou lusco-fuscos, as trepadeiras continuam experimentando...

Victor Meira disse...

Então você se entregou? Se entregou a um experimento de segundos? Largou uma vida toda pela explosão do romã?

Heeeeeyk-