15.4.09

Melequinha do dia 1

...não acho que a minha escrita seja de utilidade pública. E a sua? Também sai pelo nariz até a ponta dos dedos? Verdade é: temos educação pra dar e vender. Serve-se escrito.

Verde. Vede. Grudou uma melequinha.

Mas por que é que falo sempre de tantas verdades em meus textos, carimbo-as? Só vendo verde, já é razoável; dá pra pôr um balanceio num meio-balcão, e ainda equilibra, zera o calendarinho das gostosonas, dá. Próximo da fila.

Até nunca cicatrizar, da parte dos novos forradores de fogão, com alumínio, e todo o zelo desse mundo; a foto da Jules Rimet; promovem à maior maturidade, particularizam bem mais a coisa.

Tá bom. Vende a boda da loja liberada. Tá bão, sabão.

Fala assim a reservinha do Julinho bacaninha, não acha ele que a sua marmita zere a escrita, permanece voando nas gostosonas, passa folha lavrada, marcando os dedos, tal da utilidade melequinha...




Rod Britto, 2009, Rio de Janeiro / Brasil.

4 comentários:

Heyk disse...

rod!

livretos prontos!

falta grampear metade, mais logo te entrego.

Bjocas, filho.

Julinho Bacaninha.

Lírica disse...

...Cada um deixa suas marcas, cada um tem seus sonhos e necessidades. Não há uma justa medida que possa medir a todos. Mas tudo que marque o calendário merece ser comemorado.

Victor Meira disse...

Rod, tô brigando com teu texto.

Romulo Narducci disse...

Dá um gancho de esquerda no texto dele Rod! Ótimo blog, maravilhosos textos, lítero-deleite! Conecção imediata com o Manifesto Tavernista!

Evoé!

www.umanoitenataverna.blogspot.com