...não acho que a minha escrita seja de utilidade pública. E a sua? Também sai pelo nariz até a ponta dos dedos? Verdade é: temos educação pra dar e vender. Serve-se escrito.
Verde. Vede. Grudou uma melequinha.
Mas por que é que falo sempre de tantas verdades em meus textos, carimbo-as? Só vendo verde, já é razoável; dá pra pôr um balanceio num meio-balcão, e ainda equilibra, zera o calendarinho das gostosonas, dá. Próximo da fila.
Até nunca cicatrizar, da parte dos novos forradores de fogão, com alumínio, e todo o zelo desse mundo; a foto da Jules Rimet; promovem à maior maturidade, particularizam bem mais a coisa.
Tá bom. Vende a boda da loja liberada. Tá bão, sabão.
Fala assim a reservinha do Julinho bacaninha, não acha ele que a sua marmita zere a escrita, permanece voando nas gostosonas, passa folha lavrada, marcando os dedos, tal da utilidade melequinha...
Rod Britto, 2009, Rio de Janeiro / Brasil.
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
4 comentários:
rod!
livretos prontos!
falta grampear metade, mais logo te entrego.
Bjocas, filho.
Julinho Bacaninha.
...Cada um deixa suas marcas, cada um tem seus sonhos e necessidades. Não há uma justa medida que possa medir a todos. Mas tudo que marque o calendário merece ser comemorado.
Rod, tô brigando com teu texto.
Dá um gancho de esquerda no texto dele Rod! Ótimo blog, maravilhosos textos, lítero-deleite! Conecção imediata com o Manifesto Tavernista!
Evoé!
www.umanoitenataverna.blogspot.com
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