19.3.09

Acampando

e aí rapaziada !
vamos acampar ! abraços a todos

- - -

Acampando na relva
a tarde se fazendo valer
de suas gamas de tons de verde
do vivo
ao veste-se
do lindo
ao prefere-se,
a relva verde e o céu infinito
céu que cada hora um
e toda hora infinito.

Um brando lago azul
lindo que improvável,
de tal modo que
Mineralizar-se
é nele submergir;
acampado no meio
do meu acampando na relva,
o lago.

e tal o acontecer
que bastava ler linhas
do livro-de-dormir
para dormir e insaber
se estava despertando
ou, estranhamente,
indormindo.



(Aos 10 de janeiro de 2008)

2 comentários:

william galdino disse...

Eis o marujo Isaac.
As cores gritando nas retinas. meio torpor.
Sono de vigília.

Era uma vez um sábio chinês.

Leo Curcino disse...

o poema me fez indormir! (: