uma mensagem via parede, labirinto
uma luz da sua cara lavada de espelho
celular pela janela sem dono
balões subindo pelo cano da cozinha
vermelhos. de mim
hoje ouvi a palavra amor mesmo
vermelhos geografia
numa tela submersa
vermelhos- ficção
como se ela não existisse antes tatuagem
vermelhos
e os riscos ficaram pelo meu corpo
como unhas que me quisessem demais.
hoje eu quis destruir o meu quarto
a pinceladas a marteladas
abrir o espaço duro
e deixar só
o teto
da lua
do futuro
e gotas diluídas
de chuvas e cristais
caros, presentoles Tomáz Musso. Divirtam-se, ele publica em http://solnalata.blogspot.com
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