17.1.08

Sonhologia


Para onde passam os pássaros?
Por sobre passos de quem em sonhos passados
Sonhava que voava por sobre as arvores

Mas agora é tarde, passos passam apressados
Não voam longe, não escalam montes
Não apreciam verdes Prados

Prisioneiros de rotinas diárias
Descontentes com seus trabalhos
Encarcerados, sufocados, encerrados!
Ruas: estreito de enormes prédios e ares pesados

Grandes cidades, pequenas pessoas, muita desigualdade
Não são formigas e nem comem asfalto
São carne viva vivendo em civilidade

3 comentários:

Heyk disse...

Boa volta, hermano!

Boa volta!

eu fiquei estupendamente contente.

Quando vi seu texto tive um treco de alegria, e li só uma vez, em voz alta e firme e gostei até, gostei a´te, como tá bem construído.

Muito sonoro, bonito.

Muito!

Mas aqui, num tá inteiro perfeito.
Mas isso aí já é problema meu, não seu.

Putz leon, e grande foto.

Caramba, cara, vc viu o último texto que pus lá do beijodesal , tem a ver cara, tem a ver, e tem a ver com o quadro do bacana, Passarinhos passarão.

Putz Leon, pena que vc não tá por perto pra eu te abraçar, rapaz!

VIVA!

Fica em paz meu véio, a foto é sua?

conta mais sobre a foto aí nos comentários pra gente sacar! muita boa ela.

Isaac Frederico disse...

fera pacaráleo, as aliterações amplificam absurdamente a sensação de correria e sentimento e insignificância que o poema, penso eu, deseja transmitir.

Zé(d's) disse...

me lembrou "os ombros suportam o mundo" do drummond


"e as mãos tecem apenas o rude trabalho"