Para onde passam os pássaros?
Por sobre passos de quem em sonhos passados
Sonhava que voava por sobre as arvores
Mas agora é tarde, passos passam apressados
Não voam longe, não escalam montes
Não apreciam verdes Prados
Prisioneiros de rotinas diárias
Descontentes com seus trabalhos
Encarcerados, sufocados, encerrados!
Ruas: estreito de enormes prédios e ares pesados
Grandes cidades, pequenas pessoas, muita desigualdade
Não são formigas e nem comem asfalto
São carne viva vivendo em civilidade
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
3 comentários:
Boa volta, hermano!
Boa volta!
eu fiquei estupendamente contente.
Quando vi seu texto tive um treco de alegria, e li só uma vez, em voz alta e firme e gostei até, gostei a´te, como tá bem construído.
Muito sonoro, bonito.
Muito!
Mas aqui, num tá inteiro perfeito.
Mas isso aí já é problema meu, não seu.
Putz leon, e grande foto.
Caramba, cara, vc viu o último texto que pus lá do beijodesal , tem a ver cara, tem a ver, e tem a ver com o quadro do bacana, Passarinhos passarão.
Putz Leon, pena que vc não tá por perto pra eu te abraçar, rapaz!
VIVA!
Fica em paz meu véio, a foto é sua?
conta mais sobre a foto aí nos comentários pra gente sacar! muita boa ela.
fera pacaráleo, as aliterações amplificam absurdamente a sensação de correria e sentimento e insignificância que o poema, penso eu, deseja transmitir.
me lembrou "os ombros suportam o mundo" do drummond
"e as mãos tecem apenas o rude trabalho"
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