Intrometo-me. Dínamos, dínamos de fato. Poema-epopéia-mini. Essa foi a primeira grande notícia do dia. Contemplem e, se for propício, depois xinguem. Esse é o primeiro poema do primeiro livro, infelizmente não publicado de Daniel Bosi. Palavra pedra e circo. Publiquem-no, editores felizes. Eu, editor de mim, publico um poema em nosso modesto-megalomaníaco blog. E parabenizo o autor, que para mim antes de poeta é um amigo e felicito os que lerem. Leiam na coluna A la carte as outras coisas em bloco do nosso flautista encaracolado.
*
Dínamos, Dínamos!
São tantos compatriotas que acerto quase na mosca os verbos
Dos ventos.
Santa mesa que farta esteve,
Que a nós veio como um golpe feliz.
Tem uns que já dormem a essa hora da noite.
Nem ouso descrever a noite, ela não gostaria.
Nem ouro custa tão caro o quanto o conto que nos regala,
Com grandes gargalhos e festejos!
Leu livros enquanto dormiu,
E a TV aberta na própria programação,
Página tal, mundo tal, era tal que walk.
Tudo acordado dormindo.
Mini – tamborzões movidos a camaradagem,
Alimentam-se enquanto estufam o couro!
A métrica do grito, tamborilam!
Bailando bem, falando alto, as canções pátrias,
E de novo os festejos:
Todos mundos dormem e se acordam,
Indo pruma guerra com quem vai para uma
Festa.
Daniel Bosi
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