Calado pastava entre cerragens,
Assim conheceu Fava,
deusinha de seios fartos e olhos de corsa.
Ela sempre vagava por trilhas em meio a mata.
Diziam que era louca, e de fato,
sua saiona sugeria uma graça de Mulher louca.
A saia de Fava arrastava-se nas folhas secas.
Louca, linda, perigosa.
Calado se apaixonou.
Fava queria um agrado de Calado.
Pediu as coisas mais absurdas, mas
apesar da paixão, calado nada cedeu.
Fava quis que Calado morresse, como prova de amor.
E Calado nada.
Fava pede sua própria morte.
Calado só quer o amor de Fava, e não mortes e loucuras.
Calado a beijou.
Fava se apaixonou.
Daniel Bosi
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
3 comentários:
Leve como um coração apaixonado. Gosto dos nomes e das figuras, como sempre gosto nos teus escritos.
Gostosinho de se ler.
Bêjo, rapaz!
esse victor é um doido!
reclamou até engasgar agora tá falando que sempre gosta.
Daniel
Não teve nada prensante no meu coração.
Apesar de ter achado bonitinho.
gostei, singelo, simples porém não simplório, figurativo... gosto dos nomes e da figuração também, assim como o victor...
beijo Daniel
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