27.10.07

Diários: pt. 1

... e aqui deixo a primeira parte

de um ensaio
sobre o...



Saludos!
a todos deste espaço precioso ;D
prazer!

4 comentários:

Victor Meira disse...

Que coisa linda, meu velho!

Muito gostoso, Aron. A simplicidade da linguagem em tom de conversa mesmo, é ousada - porque arriscada - e é uma delicia. A câmera subjetiva dando a impressão de que o protagonista fala com o espectador é muito bacana. A falta de trilha é excelente, e a chuva dá o tom do filme.

Gosto muito de dois trechos em especial. O primeiro é a frase mais gostosa do filme, que é aquela "como assim? Você tem certeza? Vai perder toda a graça". Sem dúvida, muito verdadeira, muito verossímil, muito real e divertida. Dá um brilho à personagem. É ótimo.

Depois, quando o monólogo começa a brincar com a metalinguagem do cinema, na cena à janela, quando começa ali com "como no final de um filme, que a gente nunca ia advinhar...", é sensacional. Muito bacana, porque a sensação do que se tem quando a segunda personagem é revelada é exatamente "noooosa", haha! Ah, vale dizer também que a tua expressão na segunda personagem é assustadora, incrível, e que o tempo de exposição dessa personagem é perfeito. Dá o impacto, o frio.

As pequenas metáforas pontuadas ao longo do vídeo são muito bacanas, como aquela em que você diz ao aron do passado: "é, a cama é boa, né?"... É sutil. Aliás, isso pode ficar um pouco difícil de pegar pra quem não te conheceu há um tempo atrás. O segundo Aron - sem barba, com o casaco da espm - não é um segundo-aron presente, mas um aron-passado. E isso é um ponto alto do filme.

Mas o tema tem muita relevância. Ainda mais dito tão do fundo desse corazón sensibilíssimo que é o teu, Arão. A solidão e como a personagem resolve essa solidão, apresentando o amor como solução. Muito belo, muito sensível e verdadeiro.

Sobre a linguagem da qual o filme se utiliza, explico o porque do "arriscado". A linguagem não é nem um pouco poética, e pode soar como soam os livros de auto-ajuda, pelo tom de conselho. Mas isso é uma impressão que se tem à primeira vez que o vídeo é visto, quando não se ultrapassa a superfície. Entretanto, acho que um texto um pouco mais polido taparia muito bem essa pequena falha.

A dublagem ficou ótima. É em um ou outro trecho que se nota as falhinhas, como o sopro no microfone de pc, ou às vezes um corte ou outro. Mas tá muito bem sincronizadinho e limpo o audio. A câmera tá bem pilotada. O ritmo do filme é ideal pra o que ele se propõe. Dá as pausas certas entre as frases certas. É gostoso demais de assisir.

Aronzón, é isso. É ótimo, inteligente, e melhor, é de coração. Gosto muito.

Zinabrentos, eis um novo zinabruto para a nossa família: Aron Matschulat. O cabrón estuda cinema na argentina e faz coisa bacaníssima.

Dá-lhe Zinabre!

Alben disse...

Opa!

Primeiramente seja bem vindo Aron ou "bienvenido" como se diz aí nas terras dos hermanos. Já ouvi falar de ti várias vezes por intermédio do Victor e a primeira impressão agrada.

Quanto ao vídeo. Não há muito a ser dito depois da análise quase-profunda (sem tirar o mérito) que o Torneira fez aqui em cima, mas além de reafirmar a admiração que a sinceridade do vídeo trespassa e a genialidade do texto, eu gostaria de comentar algumas outras coisas.

O único pecado, ainda mínimo, que eu acredito que foi cometido no vídeo é o de que falta ao personagem se assumir plenamente, assumir suas ações e atitudes. Em alguns momentos o ator e a personagem se tocam e isso quebra um pouco a magia do texto. Ou se é um a todo tempo ou se é outro.

Achei muito boa a transição do foco da câmera quase sem cortes e a filmagem sem pausas (ao melhor estilo Michel Gondry).

Por fim, desejo-lhe boa sorte na empreitada ae na Argentina.

Sucesso novo irmão Zinabrense.

Bem vindo outra vez.

Heyk disse...

Demoro mas não falho, ou não tardo ou tardo e falho e aí fica tudo quinta-feira.

Aron,

tecnicamente amém. Nada a dizer por dois motivos: o primeiro é que não achei ruim mesmo, achei perfeito. O segundo, não entendo nada, logo meu julgo é simples. Se agrada os olhos é bom se não, não é. E agradou.

Quanto aos contextos, às intempéries e interpretações, o texto... digo: é bom moço demais. por isso me atrapalha acreditar. Não sou otimista por essa ferramenta. Busco generalidades e universalizações. Assim quanto a saída ao problema é dada meio auto-ajuda, meia indivíual-sentimental eu nego. POr dois motivos: Não acho que o problema é individual, acho uma saída escapista, essa coisa de a salvação ser amanhã, ou depois, ou depois de amanhã, essa coisa de deixar que a caisa resolve eu acho cruel. E também, é claro, não acho novo. É um texto batido e trablho ou com concordar com o fato ou com ficar surpreso e isso não aconteceu.

Por isso ponto pra técnica, e sem ponto pro conteúdo.

Ao mesmo tempo que segundo a própria premissa do filme, isso sim, ele é muito bom. E sua leveza está de acordo profundo com o intelecto do personagem. Assim é tudo tão colado, tão sincrônico que ó resultado é ótimo. Uma calma que agrada, uma respiração que re-folega.

Por isso é bom. E por isso agrada, ele envolve. E até eu que sou duro, sorri.

aron disse...

ôouba
muito gostosas as respostas... Obrigado pelos elogios e criticas. gostei mto das respostas de todos.

não sei o que dizer. o que me alegra é a exposição do ponto de vista de cada um. e não sei se cabe a mim responder ou 'rebater' cada uma. gostaria, do fundo da minha alma, que a obra se defendesse sozinha. no fundo tenho fé nisso. por isso vim aqui... porque na verdade, nem a minha resposta terá valor para a obra... (se é que eu posso chama-lá assim).. e sim para a nossa gostosa conversa. não posso defende-la.

logo, vou expor minhas idéias como um espectador e dialogar com as idéias de cada um, porque gostei da conversa. é um exercicio dificil... não sei se conseguirei aplicar esse não-saber... aliás... se já está completa, já não é mais minha. mas tentarei fazer isso...

...


.....

mal galera... não consegui. hahahahahahahaahahaha :D

Obrigado pelas boas vindas e pelo tempo dedicado a ver e a pensar, vocês 3.
Espero contribuir mais e mais por aqui.

abraço de urso p vcs x)