Chega de falar de amor, de romance
Já que a musa se foi, vou mudar de assunto
Vou falar de devaneios, mundanices,
Falar de alegrias, tudo isso junto
Garanto, prova de amor maior não há
Abrir mão do amor pro outro ser feliz
Eu sei, não foi isso que eu quis,
Mas a vida tem lá os seus anseios
De repente, o vento passa e leva tudo embora
Me deixa aqui sem teto, sem parede, sem chão
Outrora a fé é passageira, outrora não
Calço o sapato, visto a roupa nova e vou embora
Pra onde, ainda não sei, isso pouco importa
Junto os cacos, fecho a janela, tranco a porta.
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário