E saio no domingo
Quase nada
Por uma chupada...
Sobre o desavergonhado
No metrô
Uma mulher alega
Como se não fossemos
frutos dessa sacanagem
Sei amar! conto.
Mas
expirou o romantismo de agora
Na liberdade intrínseca
ao prazerimediato
Amanhã tem aula tem
trabalho tem trabalho
Hoje
A didática empírica da vida
Me arrasta
Nos infinitos milésimos
Desta contagem
ocidental
Onde o ponteiro do relógio
É a cabeça do meu pau!
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
Um comentário:
Hahaha, massa!
Gosto de
"Amanhã tem aula tem
trabalho tem trabalho"
Viva a vontade e o desejo!
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