Trago um poema bastante simples, mas que tem recebido bons comentários nas leituras e eventos com o novo trabalho. Com o atraso da postagem, soará providencial, por ser um poema curto, mas desde o último mês eu já esperava postá-lo. Aguardo as provocações. Um grande abraço e arte!
redondilhas
quando eu tinha cinco anos
disse a criança de sete
descobrindo a nostalgia
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
3 comentários:
A poesia me despertou uma memória, Guto, uma memória do tipo que a gente se pergunta por que a cabeça resolveu guardar... Eu tava na aula de inglês, acho que no primeiro colegial, e minhas colegas de classe eram três quarentonas, mães de amigos meus. Aí acho que eu soltei algo tipo "I never did [quelquechose] in my whole life"... Não lembro direito a frase, foi mais ou menos isso. E as quatro (as 3 alunas junto com a professora, que era quarentona também) cascaram o bico.
Acho legal a poesia, cara. A nostalgia é uma ideia que se percebe... uma ideia fácil de se entender e frequente nos adultos. Além do mais, aos 5 ainda não se conhece a escola... que terror fazer 7 anos. Pelo menos a consciência ainda tá brotando, haha.
Hahaha, putz, que beleza despertar essas memórias, meu caro. Com certeza você me ajudou a entender uma parte deste poema que me estava nebulosa. Grande abraço e arte!
ah meus oito anos , já diria o saudoso Casimiro...
curti Guto, abraço.
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