da vez primeira que me vi colorido,
quase não acreditei haver podido
transgredir tão facilmente
a regra básica de ter nascido gente
com cor determinada.
me vi colorido, não só por fora,
mas a correr nas veias
e fiz faxina nas teias
do sem cor de minha demência.
meus olhos pintados [e além]
minha potência.
poema para postal de renatinho da silveira
Visceral
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Tateio no escuro, encontro tua boca –
(É rouca, tua voz...) e meu membro duro
Palpita e, pedra do tesão mais puro,
Pede, das tuas taras, a mais louca.
Te...
Um comentário:
Muito vivo o poema, a associação com a figura (muito bem trabalhada) do Nietzsche ficou esplêndida !
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