15.12.09

Seguinte ao texto anterior

Devemos nos ler acima de tudo, entre nós, artistas e escritores; e mais ainda, espontânea, divertida e interessadamente se possível, se esse espaço do Maná ainda não nos serve como vitrine concorrida, a ideal, ao público solto, como muitos gostariam – poupe-nos, falo em números consideráveis, de bala a bala, cadeia em cadeia, da sala de leitura em silêncio pro volume da rua – que na sociedade desengomada de hoje, da pernoite, isso existe ainda? ou já existiu no Brasil de suas manias de cultura exímia, a serviço ou – quem se arrisca se bom ou ruim – em isolamento, tratamento photo-breu, de pôr no varal? Aliás, os que não se esquecem, muitos de nós, zinabres, já se conheceram ou reconheceram por aqui, na queima do computador, mesmo que à distância, tentando tirar os cheiros com a fuça no teclado; e decalcamos sadiamente; agora coluna real, o blogg então, se parasse, já é um ponto de sucesso, entretudo, tubos e conexões tigraça (e não seria mesmo essa a sua melhor atuação, o parque de testes e sabores? vontades, calipsos, minérios, dolores...). Hoje tem lançamento da Saraiva no coquete de alguém de autor – nós aqui pegando a fila do tomate já na escada rolante – é lançamento de cozinha, modo de fazer e não enrijecer. Só dizer não moro mais naquela dói mais do que qualquer barriga! e ainda umbiga! E penso mesmo que se cada um de nós, ainda entre o aberto e o fechado, encontra-se nessa mesma ânsia e de dever para consigo (afinal, cada um com seu dia, sua menstruação, seu barato, sua morfina, seu Negri, sua Miss Bandeira, seu Michel Sucô, de briga interior liberada, até pela forma, novas soldas e soldos), e aqui encontrando um território franco de despacho moral, intelectual, expressivo, enfim, em equilíbrio e novo democrático, no final das contas ou no início das cobranças, não devemos ser lá muito diferentes uns dos outros em nosso dever (ou bem estar, metavida, elocubrações, pixações, banca política, travessias de corredor, tombo de bike, 1º vez neste zôo, ninguém sabe mais do que se defende disso tudo!), o de planejarmos um composto de cultura responsável, agora e sempre em processo, a fim, digno de ampliações, críticas e discussões, caso não enjoar, tin-tin por tin-tin. Devemos debater. Nesse momento, respondendo pelo espaço disponível, deve ser o melhor a fazermos individual e coletivamente, além dos pães escritos e dos fios despachos – que pelo menos a mim, lendo os pares, servem efetivamente; alguns, inconfessavelmente, favoritos. De ritos. Sim. Sirva também o fórum, como alguns já observam. Façamos valer então. Um abraço a todos, sem preferência nem paciência, Rod Britto.

3 comentários:

Victor Meira disse...

Lindo, Rod. Saúdo o engajamento comunitário.

Vida longa aos interessados, aos que tem VONTADE!

Heyk disse...

joia, rod. e as menstruações que o digam. gosto. pensemos. e façamos. bora!

Henrique Maeda Smith disse...

O isolamento intelectual é mesmo uma besteira.

Já somos, bits.