Desculpem o atraso de quase 48 horas na postagem!
Ó,esse vídeo é só uma parte ainda não editada de um trabalho que fiz com Cassia e a colaboração, na madrugada, do artista plástico Júlio Ferreti. Valeu pela cola e pela cia! Achei pertinente postá-lo assim mesmo, com a crueza do registro primeiro, sem edição, pois a postura do nobre que arranca nossos trabalhos é digna de discussão. No vídeo ele,restaurador, diz que o tapume seria usado por arte urbana (?) e a nossa não é? E ainda faz uma comparação com os artistas, grafiteiros, escolhidos pela Fundação Cartier para expor. Ele diz muita coisa, digam também!
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
9 comentários:
Esqueci de dizer que essa foi uma das ações do R/C...
Putz, Rachel, tá super difícil entender o que ele fala. Não rola uma legenda?
Queria ver esse papo na íntegra.
Legenda:
Cassia = "Vc q é o dono da obra?"
Ele = "Sou o restaurador da obra!"
Eu = "E vc acha isso q vc tá arrancando menos arte?"
Ele = "Não tô falando isso não.A questão é q isso aqui tá sendo preparado pra colocar os adesivos das pessoas que estão autorizadas pela prefeitura..."
Ele de novo = "Vc acha isso certo?"
Eu = "E o que é errado?"
Ele = "Não tenho nada contra, acabei de ver um trabalho maravilhoso de pixadores da Fundação Cartier e no entanto, não tem nada a ver com isso aqui."
Eu = "Vc acha que isso é menos do que eles fazem?"
Ele = (...)
haha
XEQUE!
Vamos entrar na fila para cadastro de quem pode usufruir do espaço público... Qual é sua senha????? Bravo Rachel!!!!
Muito bom!
haha!
"oq é certo? oq é errado? oq é certo? oq é errado?"
Acho q é a melhor parte do vídeo!
Um simples questionamento q pode gerar grandes divagações!
" A mesma coisa que fizeram com o meu trabalho, eu to fazendo!"
O que ele fez me pareceu algo do tipo: "olho por olho, dente por dente".
Se podem fazer com o meu trabalho(embora a gente não saiba oq aconteceu com o trabalho dele, oq é o trabalho dele), eu posso fazer com os outros também.
Acho que construir um trabalho é deixá-lo em aberto, principalmente arte urbana, né.
A questão do desapego é muito forte. A obra não é nem um pouco sua, é pro outro, do outro. E inúmeras reações podem acontecer. Inclusive as mais profundas no psicológico dos seres humanos. No caso desse cara me pareceu uma mágoa mesmo. No caso da velhinha ela se viu diante de um terapeuta. Os processos curativos da arte mesmo.
haha!
Acho q ai entram questões de respeito a liberdade artística mesmo, esse vídeo é um ótimo trabalho para questionar muitas coisas sobre o momento da arte junto ao mundo q nós vivemos, os processos des-construtivos que podem ser gerados para transformar algumas idéias mofadas nas nossas mentes.
Me lembrei até do texto Obra Aberta de Humberto Eco.
É, acho q é isso...
Bjos!
Também achei meio difícil de entender de primeira, mas lendo os comentários ficou mais claro.
E é isso mesmo que a Ana falou, a arte de rua é aberta, e essa transformação é que torna ela algo único: é perene, mutante, reciclável.
O tal "restaurador" não entendeu direito o conceito do próprio trabalho.
Quem faz arte de rua não pode se apegar, um dia tá lá, no outro não, e assim vai. Quem viu, viu.
Falando nisso: Passei pelo túnel da Consolação e vi que fizeram uma pixação ESCROTA por cima do graffite que tinha lá, que diga de passagem era uma PUTA obra.
Ainda temos que aprender a respeitar a arte de rua.
ridículo a atitude dele: "estou fazendo o que fizeram com o meu trabalho"?! Hello...então quer dizer que se todos pensassem assim o mundo estaria 10x mais merda do que já está! Nem acho que ele tenha feito alguma obra. É mais um desses critiCUzinhos de arte que se acham no direito de ridicularizar o trabalho dos outros....aff
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