Bom dia zinabras !
Em dois toques:
- tá na rua meu 11º livreto de poesias lançado pelo Presença, chama-se Yangon - quem estiver interessado me manda um e-mail (isaacfrederico@gmail.com);
- o poema que posto hoje - Solonópole - é inédito e será lançado ainda este ano no livreto "Torres Homem 278", um livreto em conjunto com os poetas e amigos Vinícius Perenha e William Galdino, contendo 5 poemas de cada um.
Aí vai !
Abraços forte a todos !
- - -
Solonópole
Fraternalmente
Superou toda sua raiva com selos,
Frasismos napoleônicos, vazios,
.....e frascos de fráter –
após o primeiro sobejo do dia.
Estabilizou-se
A um passo do passo certo,
o passado encampado,
o minuto acelerado,
o bife mal-passado,
descendo orwells como claustros,
latas de sóis cremosos.
Superou os selos, eventualmente;
Vive de água.
(Aos 5 de outubro de 2009)
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
Um comentário:
Isaac, a poesia é linda de morrer. As latas de sóis cremosos me fizeram parar de continuar lendo... entrei numa inércia de contemplação pela magnífica figura. Aliás, a poesia toda é muito imagem. E me reconheci na personagem de Solonópole, mandando emails e comentários nos blogs de praxe pela manhã.
Eventualmente, vou chegar atrasado.
Abração, mano, lindo poema!
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