As mãos seguram firme pros pés baterem soltos.
Junto ao salto vai o frio na barriga.
Desce ao fundo, sem peso.
De volta à tona,
o sol em meia-luz lhe cora o rosto.
No corpo, uma sensação de não ter onde, nem quando.
Volta e meia pequenos medos;
Avistar barbatana, canto de sereia, mão puxando pro fundo...
Na imersão vai o cardume,
ao encontro das redes.
E as ondinhas quebram,
desfazendo lentamente pequenos castelos.
Do livro Elementar, novembro de 2007.
2 comentários:
Desde já minhas desculpas pelo atraso.
Tem gosto de mergulho, de olhos fechados.
Postar um comentário