Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
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2 comentários:
É curioso. Acho que a grosseria dos instrumentos usados dá uma pitada de repugnância na composição.
Mas é curioso. Tive vontade contemplar por um tempo. Acho assustadora a voz do personagem que diz "toque". O quadrinho amarelo e a expressão dele sugerem uma voz morta, duplicada, sabe? Uma bem grave e uma bem fina, com pouca velocidade, falando ao mesmo tempo: "toque".
Depois viajei sobre a programação dos nossos cumprimentos. Como a gente acerta (só com bons amigos) a batida barulhenta do toque, sempre. Um cálculo intuitivo e absurdo. Disso, pensei na moça e divaguei sobre o beijo, e em tudo o que se segue.
Acho grosseirão, Tomaz. Mas acho bom que seja curioso.
Abração!
bom!
na hora que consegui ler que tava escrito necessário ali achei que a peça valeu. Muito bom. Eu tava lendo 'nervoso' em vez de 'necessário'.
Gostei, serviu de poema.
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