Cometa esperma no açude imemorial
planta banquete
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.................x
- p.........i.........e -
.......e
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embrião das praias répteis.
Macaco cacho pende
maduro bem brilha dos
saltos à terra
saltos à morte
ao inundar de porra e cimento
o feto dos doze andares.
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Guila - 23/04/2008
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Perdão
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Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
4 comentários:
Uma punheta estética no banho. Fico imaginando que a súcubo do poeta é um livro do Gullar. Que coisa!
Construção bonita, Guila.
as imagens q construí aqi foram todas muito líquidas... fundo do mar.
lindo. nem mais.
bjo!
boto fé.
Guila, vc tem reparado que tá bem preocupado com essa coisa de poema das origens? É. EU boto fé. Pensa em fazer um série com isso. Acho que dá jogo.
Eu gostei.
Abração
Boas imagens num mosaico de palavras...enfim um poema muito foda como resultado final.
Abraços!!
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