Ando a passos trocados, equívocos no tempo e no espaço - tanto na chegada, quanto na partida.
Canso a todo instante da cadência inexata desse descompassado passo.
Piso em falso e caio num laço. Em giro acrobático, dele me desvencilho - no primeiro, segundo ou terceiro ato: desato.
Hesito... E, depois das reticências - ou dos vãos arquiteturais consignados que elas edificam - prossigo.
Eu passo e descompasso... no tempo e no espaço.
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
7 comentários:
muito bom...
se encaixa com meus sentimentos, me passa uma sensação exata...
talvez a mesma que sente.
e por acaso estava vendo esse video que acho ter a ver. da uma olhada:
http://www.vimeo.com/993998
o trabalho desse video eh tao grande que estrapola qualquer limite poético. a poesia nele está em cada gota de suor gasta pelo artista..
combina muito com seu poema
Bacana mesmo, priscila. Tô gostando do que você tem posto por aqui.
Bêjo.
Lindo!Tô nessa onda...rs
capiche e animado!
via essa textinho, como algumas brincadeiras sonoras, se relaiconamdas ao significado da coisa podem ter força, não?
viva!
Obrigada, gente!
Obrigada, gente! =)
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