A terra
se alimenta
dos homens
....degusta
......digere
e defeca
o que alimenta
os homens
o homem
à pa
lavra
a terra
o homem
se alimenta
da terra
....degusta
......digere
e defeca
o que alimenta
a terra
eis
o poema
orgânico
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
5 comentários:
O trem ainda está digerindo este poema, afinal, numa tarde de domingo tudo parece muito indigesto... inclusive poesia...hehe
Está legal legal está.
Abraço
cara,
gostou da conversa do meu poema organismo, né?
haha, adoro ver isso. A gente seguindo as nossas linhas. Uau!
Bom, eu não gostei do conteúdo em si, talvez até tenha gostado sim, mas gostei é do formato. da palavra palavra dividida, na idéia de ciclo, que tá no meu " O bicho a gente", gostei do fim, fechando essa questão do orgânico.
hahá! Fiquei muito contente com esse poema.
O que seria do mundo se não houvessem os ciclos. Não é muito agradavel pensar que um dia, oq me alimeta hj sera meu devorador amanha.
Gosto de seu jeito de escrever Victor
Gostei de ler.
Me agrada muito essa coisa homem-terra.É antes de td, um poema real..." a terra se alimenta dos homens", como disse em um poema de outrora, a terra é ventre e é cova.
Legal poeta-lavrador!
Ou antes, pá-lavrador!
haha...
Obrigado, Carina.
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