15.9.07

O BICHO A GENTE


..................Na sala
.............e em roda
que se fecha o ciclo

respirar conjunto
o todo é um novo ser vivo
o esqueleto do bicho é o violão e o
...poema escrito

papel petisco copo de plástico com vinho

o olhar brilhoso é que esquenta
risada é batida do coração do bicho

o fluído fio dourado da paixão bem dito
.......é o pé batendo
............. a palma o bom ouvido
É um texugo tamanduá bonito
forte gordo enquanto não termina o rito

...........depois esquartejado
...........................não morto
..........para ser montado
..........um outro
Ao som de um novo
poema poema organismo

7 comentários:

Philippe Bacana disse...

será recitado por mim, na terça feira, num sarau incrivel e harmonioso de gente bonita.

mando muito bem mano.
faço de suas palavras um canto.
canto que faz todo mundo vir pro meio.

beijo e até!

Zé(d's) disse...

orgasmo de cabrito também é bonito

Victor Meira disse...

Que tom comportado, seu Heyk!
Eu gosto.

Senti falta do teu eu-poético por aqui... Desd'O Amor Líquido, só o Heyk-carroça-de-propaganda...

A gente troca umas porradas sobre a poesia por email..

Abraço enorme!

Heyk disse...

Isso é para que vocês vejam o tanto que eu cara mané pode ser diverso. É isso gente. A hora que é pra escrever coisa bonita e incentivadora da alma pobre da gente eu faço. E quando for pra chutar a cabeça, espera, que é comigo também. Que heyk carroça, seu filho da mãe! Cara tá doido. Eu tô é me experimentando enquanto resenhista. Nada de propagandista, eu sei que a resenha faz propagar, mas o que eu quero é apresentar meu olhar sobre essas coisas que vejo! Ah! Brincadeira, viu! Carroça!? Moleque sem jeito! Mas cara, eu adoro escrever e falar sobre as coisas. Tanto quanto escrever poesia. Não ache que tô ganhando com isso não. Hehehe, fica bem, e vá à merda!

carroça... carroça... a carroça é a mãe...

Victor Meira disse...

Primeiramente, vá a merda você, moleque, e ponha-se em seu lugar.

é impressionante... deus do céu, quanto preconceito quanto a propaganda. Antes prefiro o efeito de propagar de suas resenhas do que a opinião de um ninguém-qualquer como você - ou eu, ou qualquer zinabrento. Ponha-se à frente do propósito de uma resenha - ainda mais se ela é do tipo ode, que festeja e exalta os acontecimentos e eventos descritos. No fim, resenhar sobre eventos, é propagandear. E você é nada mais que veículo de mídia espontânea. Pode travestir vocábulos até se cansar, mas não se sinta ofendido quando eu te chamar de carroça de propaganda. O fato de você se ofender, me ofende, você sabe.

Não posso deixar de dizer que também senti falta desse Heyk sanguíneo. Veja bem, meu código de ética inglesa não permitiria esse bate boca carrancudo aqui, mas como nossas conversas por email viram motivo de praça pública, não faz diferença.

Gosto das tuas propagandas - e veja que elogio, vindo de um publicitário.

Grande abraço, de carroça pra um carroça.

Heyk disse...

Adoro isso.
COm moleque no meio e tudo...
viva!

até então... concordo com tudo!

Anônimo disse...

Olá Heyk! Mas quirreiquié esse... hein.
Adorei este texto, massa massa muito massa.
Bom te conhecer, a primeira impressão é o que vale: "menino poeta com cara de menino", ou "poeta menino com cara de poeta"? Sei lá, esqueci.
Vamos nos falar, rapaz.
Beijo beijo!