O zinabre é bruto e branco
é brado brusco, lusco-fusco
brisa arrímica e aliteração
neologismo de prostíbulo
e trilho sem refrão
lúdico sem brilho
é bastardo e clarão borrado
foco de luz em olho dorminhoco
bravura-descarada
escarrada na testa de quem protesta
saudação e ritual de passagem
pé no peito e poesia-armada
verbo de falo e ninfa
é libertina porque te fode
prostituta porque dá pra quem quer comer
poesia-hifenária
utilitarista-ferramentista
poesia-buzina no ouvido do pé
e anarquia léxica não-autodegenerativa
razão e aguardente
é quadro sem moldura
sem ponto pra terminar
Perdão
-
Quisera ver-te em suplício
mas logo me dou conta
– e, de tudo, logo isso! –
que tu és eu.
Sou eu quem me amedronta.
Quisera acusar-te de tudo...
3 comentários:
Me provocou euforia, fiquei zinabriada!
Um-gole-de-ácido-do-menino-hífen.
Gente...
tá aaí, até vocabulário essa conversa tá criando...
zinabriada.. eita!
ABRAÇOS...
VICTOR, eu gosto do poema. Gosto!
Ainda num vou falar nada sobre eles. Preciso respirar.
Puta que o pariu!!!!!!!!!!!!
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