21.8.07

Morte. Gole seco




Pouco mais de sete palmos de terra,
E o que te cabe? vala profunda!
Para quem nada é: vala rasa.

Morte é morte
E não tem descanso, nem engano
Vem usurpar o sopro de vida que te inflou

A benção do olhar
Do Ser colhedor
Mão que puxa
Caminho com ou sem volta.

Vêm e se impõe, forte e decisiva
Embebeda a alma. Temporal.

.

Carina Bentlin

4 comentários:

Heyk disse...

Buenas e bien venida compañera de hoje e de transantonti!
Ainda digerindo. Logo virá o comentário. Mais a clarice falou ontem pra mim: só for possível ame o poema. Mais nada.
Vou flertar com ele.

Victor Meira disse...

É, a poesia é boa. Carrega o profundo sentimento na superfície. Mas faltou vinagre. Faltou a porrada. Faltou a palavra "puta". Faltou o Zinabre.

Mas vamo que vamo.
Vamo dando forma.

Sou poeta-positivista-hifenário.
Ordem-e-progresso na putaiada.

Carina Bentlin disse...

no formato original, ficou mais interessante. O blogger não deixou, ficou deformada.

Puta vira palavra chefe no Ma-Zi. Para mim, sempre foi.rs

Heyk disse...

põe pontos pra ficar na forma certa:
................oi

depois pinta o ponto de branco.
ele some...
foi assim que pus os meus...

faltou o zinabre, sabe que uns adolescentes do começo dos anos dois mil chamavam cocaína de zinabre?

Abraços

tõ gostando da conversa